O Brasil está de luto mais uma vez após a tragédia aérea que abalou o município de Manoel Urbano, no Acre. Suanne Camelo, uma empresária de 30 anos, tornou-se a mais recente vítima a perder a luta pela vida em decorrência das graves lesões sofridas no acidente. Sendo internada desde o dia 18 de março, sua batalha encontrou um triste fim na noite da última quarta-feira, dia 27.
Na sequência do desastre, Suanne foi rapidamente transferida para o Pronto Socorro de Rio Branco. Ali, ela permaneceu sob cuidados intensivos na UTI. Apesar de uma breve melhora, sua jornada para recuperação levou-a ao Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) no Hospital 28 de Agosto em Manaus, após ser transferida no sábado, dia 23, para continuar seu tratamento.
Foto: Arquivo Pessoal
Em uma comunicado comovente, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) compartilhou o seu profundo lamento pela perda de Suanne, destacando que, “Apesar dos esforços das equipes envolvidas e devido ao seu delicado estado de saúde, a jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu nesta quarta-feira, 27. Diante da lamentável perda precoce, o governo do Acre expressa o mais profundo pesar aos familiares e amigos”, foi o que afirmou Pedro Pascoal, secretário da Sesacre.
A tristeza se estende para além de Suanne, pois ainda há dois pacientes lutando por suas vidas em Manaus: Valdir Roney de Souza Mendes, 59 anos, piloto do avião, e a biomédica Amélia Cristina Rocha Marques, de 28 anos. Ambos permanecem na UTI do Centro de Queimados de Manaus.
O acidente aéreo envolveu um Cessna Skylane 182, destinado a transportar, no máximo, quatro pessoas. No entanto, no momento do trágico incidente, ele levava seis passageiros além do piloto. É importante ressaltar que a aeronave não possuía autorização para operar como táxi aéreo. Segundo informações do governo acreano, a aeronave caiu pouco depois de decolar, a uma curta distância de 1 quilômetro da pista em Manoel Urbano.
Esta trágica ocorrência adensa o luto e a consternação em todo o país, deixando um rastro de tristeza e suporte aos que continuam a lutar pela vida nos hospitais.