No Brasil, mais especificamente na cidade de Aroeiras, localizada na região Agreste da Paraíba, um homem de 28 anos foi preso nas primeiras horas da manhã de quinta-feira (18), sob a grave acusação de estuprar e assassinar sua própria filha, uma pequena de apenas dois anos de idade, a qual apresentava sinais sugestivos de ser autista. Esse ato horrível chama a atenção para as fragilidades e os riscos que crianças, principalmente as mais vulneráveis, enfrentam diariamente.
De acordo com informações repassadas pela delegada Suelane Guimarães, a menina estaria dividindo o mesmo colchão que o pai no chão da sala nos últimos dez dias. Esse arranjo havia sido feito uma vez que a mãe, também recentemente tornada mãe de outro bebê, estaria repousando na cama com o recém-nascido.
A delegada revelou ainda que, durante essas noites, a mãe notava frequentemente a filha chorando e expressando sinais de dor através de gritos, algo que se intensificou na véspera da detenção do pai. A menina, incapaz de se comunicar verbalmente por conta da suspeita de autismo que recaía sobre ela, apresentava sinais visíveis de sofrimento que foram eventualmente percebidos pela mãe ao notar a substituição do lençol da cama.
Alarmada com a situação e não mais conseguindo ignorar as atitudes suspeitas e o histórico de abusos do marido, a mãe insistiu para que ele levasse a pequena ao hospital. Ao darem entrada na unidade médica na manhã de quinta-feira, foi constatado que a menina estava incapaz de mover as pernas e apresentava hematomas, levando à prisão imediata do pai.
O casal foi então direcionado à Delegacia de Queimadas para prestar depoimentos perante a delegada Suelane Guimarães. O homem foi detido e encaminhado à carceragem, permanecendo à espera da audiência de custódia marcada para a sexta-feira seguinte, dia 19.
Este caso trágico ressalta com urgência a necessidade de promover a proteção e vigilância constante das crianças, direcionando um olhar mais atento para aquelas em contextos de maior vulnerabilidade.
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