## UPA de Itacoatiara Enfrenta Séria Escassez de Recursos e Equipamentos
Amazonas – A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Itacoatiara se deparou com uma série de deficiências críticas durante uma inspeção realizada pela 3ª Promotoria de Justiça de Itacoatiara. A visita revelou que a UPA opera sem ambulâncias, possui um gerador de energia defeituoso, além de enfrentar problemas com o aparelho de raio-X e o microscópio. Também foram constatados colchões em mau estado, sala de emergência com estrutura inadequada, recepção e banheiros comprometidos, e a ausência de um sistema de segurança e de acessibilidade. Devido a esses problemas, uma notícia de fato foi encaminhada às secretarias municipal e estadual de Saúde.
O documento, assinado pelo promotor de Justiça Vinícius Ribeiro de Souza, tem como objetivo investigar as irregularidades e buscar soluções urgentes. “As secretarias de saúde serão oficiadas para que apresentem informações a respeito dos problemas encontrados na UPA e quais medidas serão adotadas para a solução, em vista da urgência das demandas. É importante lembrar, inclusive, que houve vultoso investimento público para a construção e inauguração dessa unidade de saúde, não sendo correto que a falta de manutenção ocasione uma interrupção desse serviço à população e até mesmo o desperdício do erário público”, declarou o promotor.
Um dos problemas mais graves identificados durante a vistoria foi a ausência de ambulâncias à disposição da unidade. Além disso, o gerador de energia estava inoperante, expondo o local a oscilações no fornecimento elétrico. O “respirador” (ventilador mecânico), equipamento essencial, também estava avariado, sem previsão de reparo. No laboratório, o microscópio necessitava de substituição de uma das lentes.
Os colchões exibiam um alto grau de degradação, enquanto a máquina de raio-X estava fora de operação devido a defeitos. Na sala de emergência e na recepção, faltavam aparelhos em bom estado e um sistema de ar-condicionado operante. Os banheiros apresentavam ausência de assentos e alguns estavam completamente interditados.
A UPA opera sem um sistema de câmeras de segurança e conta com um número insuficiente de vigias. Além disso, a acessibilidade é severamente comprometida pela ausência de rampas na entrada e em outras áreas de acesso.
Com informações da Assessoria.