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Chanceler de Israel pressiona Lula por declaração polêmica.

Foto: divulgação

Mundo – O chefe da diplomacia de Israel, Israel Katz, demandou nesta terça-feira, 20, um pedido de desculpas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter paralelizado o conflito em Gaza e o Holocausto.
Essa declaração desencadeou uma contenda diplomática, embora o líder petista não indique vontade de se retratar.
Katz expressou nas redes sociais que a comparação feita por Lula é um desonroso para o Brasil e um ultraje para a comunidade judaica brasileira. O diplomata destacou que não é tarde para revisar a História e pedir desculpas e ressaltou que o mandatário brasileiro continuará sendo persona non-grata em Israel até que se desculpe.
“Preciso relembrar o senhor sobre as ações de Hitler?” Katz questionou, referindo-se ao extermínio em massa de judeus pela Alemanha Nazista durante a 2ª Guerra Mundial. “Ele relocou milhões de pessoas para guetos, confiscou suas propriedades, empregou-as como operários forçados e, finalmente, iniciou uma brutal e sistemática série de assassinatos. Primeiramente a tiros, depois utilizando gás. Uma verdadeira fábrica de extermínio dos judeus, de maneira organizada e cruel”, recordou.
De acordo com o ministro, Israel agora está em uma guerra defensiva contra os novos nazistas que mataram indiscriminadamente todos os judeus que encontravam.
“Não fazia diferença para eles se eram idosos, bebês mar crianças deficientes. Assassinaram uma menina numa cadeira de rodas, raptaram bebês. Se não tivéssemos possuído um exército, eles teriam exterminado dezenas de milhares a mais”, declarou, referindo-se ao ataque terrorista do Hamas, que resultou na morte de 1,2 mil pessoas e desencadeou a guerra em Gaza. Por parte dos palestinos, o conflito já resultou em mais de 29 mil mortes, segundo o ministério da Saúde local, que é controlado pelo Hamas.

Após os atentados de 7 de outubro, o presidente condenou os ataques do Hamas e criticou a resposta israelense, que por várias vezes classificou como genocídio. Agora, Lula cruza o que Israel define como um limite ao comparar o conflito com o Holocausto.
“O que está ocorrendo em Gaza não se assemelha a nenhum outro episódio histórico, a não ser quando Hitler decidiu exterminar os judeus”, declarou Lula em uma entrevista no domingo, 18, em Addis Ababa, Etiópia. Lula avalia que o conflito “não é uma luta entre soldados, mas uma luta entre um exército altamente treinado e mulheres e crianças”, afirmou. “Não é uma guerra, é um genocídio”, concluiu o presidente brasileiro.

Fonte: https://cm7brasil.com/noticias/mundo/chanceler-de-israel-cobra-retratacao-de-lula/