Brasil – Uivos Ecoam e a Ciência Reescreve a História
Dois uivos ressoaram nos laboratórios da Colossal Biosciences, marcando um feito histórico para a ciência e a vida na Terra. Remus e Romulus, os primeiros lobos-terríveis nascidos em mais de 10 mil anos, são protagonistas de um acontecimento que parece ficção científica, mas que é absolutamente real e está acontecendo agora.
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Criação dos Lobos-Terríveis
Os lobos-terríveis, Remus e Romulus, foram criados a partir de DNA extraído de fósseis encontrados na Venezuela, Estados Unidos e Canadá. Seus nomes fazem referência aos irmãos lendários da mitologia romana, que foram criados por uma loba. Esse feito é resultado de uma ousada combinação de ciência genética e biotecnologia de ponta, com o objetivo de reviver espécies extintas.
A Colossal Biosciences, uma startup americana que lidera projetos de “desextinção”, anunciou a façanha. Remus e Romulus nasceram em 2024 e têm agora seis meses, enquanto Khaleesi, a mais nova da ninhada, nasceu em 2025 e possui três meses de idade.
Processo Científico
Os cientistas reescreveram o código genético dos lobos-terríveis usando DNA de fósseis bem preservados. Em seguida, embriões geneticamente modificados foram implantados em cadelas domésticas, que serviram como mães de aluguel. O resultado foi o nascimento de três lobos-terríveis, uma espécie que não caminhava pela Terra há milênios.
Declaração da Colossal Biosciences: “Este momento marca não apenas um marco para nós como empresa, mas também representa um salto para a ciência, para a conservação e para a humanidade. Ao conseguir isso, continuamos a impulsionar nossa missão mais ampla — aceitar o dever da humanidade de restaurar a Terra a um estado mais saudável.”
Cuidados e Futuro
Os três lobos estão sob cuidados em um centro de preservação da vida selvagem nos Estados Unidos, cujo endereço permanece em sigilo por segurança. Eles crescem sob observação, mas têm liberdade para explorar e se comportar naturalmente.
Novos Desafios
A Colossal já planeja novos desafios audaciosos, como a ressurreição do mamute-lanoso, ícone da Era do Gelo, e o tigre-da-Tasmânia, extinto há menos de um século. O renascimento de Remus e Romulus pode ser apenas o início de uma nova era em que o passado retorna, guiado pela ciência.
No entanto, questões éticas e ecológicas emergem: até que ponto devemos reviver espécies extintas? A resposta está em construção, enquanto os uivos de Remus, Romulus e Khaleesi lembram que o impossível pode ser alcançado com um código genético bem decifrado.
