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Monitor da ANA indica Amazonas com maior seca do Brasil em junho

Foto: divulgação

No decorrer dos meses de maio a junho, observou-se um agravamento da seca no Amazonas, evidenciado pelo crescimento do índice de áreas afetadas por seca grave de 28% para 37%. Segundo a última publicação do Monitor de Secas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), essa problemática alcançou o seu ápice desde março, quando 40% do território amazonense enfrentava a seca grave. Ainda mais, o Amazonas foi destacado como o estado mais severamente afetado pelo fenômeno em todo o Brasil no mês de junho, devido à presença de 5% de seca extrema em seu território.

amazonas-teve-condicao-de-seca
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Nesse ínterim, houve uma diminuição do território afetado pela seca no Amazonas de 100% para 95%, marcando o menor índice desde setembro de 2023, quando a seca foi reportada em 92% do território estadual.

Adicionalmente, ao analisarmos as cinco regiões geopolíticas monitoradas, percebe-se que o Nordeste apresentou a melhoria mais significativa, com estados como Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe completamente livres do fenômeno, enquanto o Norte, lamentavelmente, experimentou a maior severidade da seca com números preocupantes em sua extensão territorial.

Durante esse mesmo período, somente a região Centro-Oeste viu um alívio na intensidade da seca, contrapondo-se ao aumento dela nas regiões Norte, Sudeste e Sul e a manutenção da severidade no Nordeste. Na questão da extensão de áreas afetadas, o Centro-Oeste liderou, registrando o fenômeno em 86% de sua extensão, e o Sul apresentou o menor índice com 20%.

De um modo geral, sete estados observaram um incremento na extensão de terras afetadas pela seca, contrariamente, outros quatro notaram uma redução. Digno de nota, o Amazonas se sobressaiu como o estado mais afligido pela seca em junho, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. No panorama geral, entre maio e junho, houve um crescimento na extensão territorial nacional afetada pela seca, passando de 5,83 milhões para 5,96 milhões de km², o que representa cerca de 70% do território nacional.

Como uma evidência mor do impacto da seca, o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) indicou que 1.024 cidades brasileiras enfrentam seca extrema ou severa, uma situação discernivelmente mais grave do que a registrada no mesmo período do ano transato. Estados como Amazonas, Acre, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, entre outros, se destacam entre os mais afetados, ressaltando a amplitude e a gravidade da situação em todo o país.

Fonte: https://18horas.com.br/brasil/amazonas-teve-condicao-de-seca-mais-severa-do-brasil-em-junho-aponta-monitor-da-ana/