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Parceria entre Banco do Brasil e Drex testará pagamentos offline.

Foto: divulgação

No Brasil, está emergindo uma novidade tecnológica que promete facilitar a realização de pagamentos de maneira inovadora: utilizando uma pulseira, cartão de plástico ou mesmo o celular, será possível efetuar transferências com criptomoedas sem a necessidade de conexão à internet. Essa técnica inovadora, que já passou por testes em países como Gana e Tailândia, adota um método simples através do qual apenas aproximando os dispositivos envolvidos, o pagamento é transferido de maneira segura e criptografada para o destinatário.

Essa frente tecnológica começará a ser explorada em nossas terras através de uma parceria entre o Banco do Brasil (BB) e a Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D), uma corporação destacada em soluções de segurança digital e tecnologia monetária. Este acordo é significativo pois estabelece a base para o uso do Drex, a versão digital do real idealizada pelo Banco Central, em operações de pagamento que não dependem da internet.

A G+D ostenta uma reputação global pelo seu trabalho no avanço de projetos para moedas digitais dos Bancos Centrais, incluindo o Drex, demonstrando a escala e o potencial dessa colaboração. Após intensas negociações, o acordo visa desenvolver alternativas que se alinhem com o contexto brasileiro, permitindo transações com o Drex de maneira offline. Essa solução visa complementar os métodos de pagamento já existentes, como transações em dinheiro, uso de cartões e Pix.

Interessantemente, essa proposta foi destacada no Lift Challenge, um programa promovido pelo Banco Central do Brasil dedicado a inovações financeiras e tecnológicas. A versatilidade do pagamento offline abre portas para várias aplicações do Drex, transformando-o em uma opção viável para transações diárias, desde pequenas compras até o pagamento de serviços ou como uma forma moderna de conceder mesada.

Uma das grandes vantagens dessa inovação, de acordo com o Banco do Brasil, é a possibilidade de estender o uso do Drex a indivíduos com acesso limitado à internet, aqueles sem inclusão financeira ou que residem em áreas com infraestrutura deficiente. Essas pessoas podem carregar carteiras digitais em dispositivos pessoais, como acessórios, e realizar operações financeiras seguras em comércios locais, tudo isso respaldado por um protocolo de segurança robusto concebido pela G+D.

Embora haja uma crescente adesão aos sistemas bancários e uma maior popularidade do Pix, é notório que o dinheiro físico ainda mantém um papel significativo nas transações no Brasil. Uma pesquisa realizada pela Tecban aponta que 29% dos brasileiros ainda veem o dinheiro em espécie como uma forma primária de pagamento, um número que ascende nas classes C, D e E e na Região Nordeste. Entre as principais razões para essa preferência estão a ausência de contas bancárias ou cartões de crédito e desafios relacionados à conexão com a internet.

Levando em conta esses desafios, essa nova modalidade de pagamento apresenta-se como uma alternativa promissora ao uso convencional do dinheiro físico, potencialmente ampliando o alcance e a popularidade do Drex. Portanto, essa é uma oportunidade para os brasileiros explorarem novas formas de realizar transações de modo prático, seguro e descomplicado, mesmo em cenários onde o acesso à internet é um obstáculo.

Fonte: https://folhadesorocaba.com.br/de-volta-sorocaba-reinaugura-unidade-do-sabe-tudo-conect-apos-anos-de-inatividade/