A Operação Sísifo, lançada pela Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Tefé, atingiu seu ápice entre domingo (7) e segunda-feira (8), culminando na prisão de três indivíduos — com idades de 27, 55 e 60 anos — por envolvimento em crimes de estupro de vulnerável, ocorridos sob circunstâncias distintas no município. Este trabalho minucioso da DEP de Tefé culminou, de forma decisiva, na proteção de vítimas espalhadas pela localidade, atestando o compromisso inabalável da polícia na luta incessante contra a criminalidade.
Desvendando os pormenores da operação, a delegada Nathalia Oliveira, encarregada do inquérito, revelou detalhes perturbadores sobre os crimes. Conforme seus dizeres, um homem de 55 anos foi identificado como agressor de nove estudantes enquanto exercia a função de professor em uma escola local. “Durante o avanço dessa investigação, duas vítimas adicionais se apresentaram, acusando-o de abuso sexual na infância. Assombrosamente, em uma das incidências, ele usou de manipulação psicológica, ameaçando a vítima com condenação eterna caso não o perdoasse”, detalhou Oliveira, enfatizando a gravidade dos atos cometidos.
Prosseguindo com as revelações, foi relatado que um segundo mandado atingiu um homem de 27 anos, apontado por agredir sexualmente uma jovem de 12 anos, que por ironia do destino, era sua vizinha. Além disso, um terceiro envolvido, de 60 anos, enfrenta acusações de molestar uma criança de apenas quatro anos, cujo relato para o pai foi o estopim para a denúncia oficial mediante um Boletim de Ocorrência.
Nathalia Oliveira, ao nomear a operação de ‘Sísifo’, fez uma alusão ao desafio Hercúleo e repetitivo enfrentado pela Polícia Civil no confronto direto e ininterrupto com a criminalidade. Conforme reiterado pela autoridade, todos os detidos durante a operação serão processados por estupro de vulnerável e permanecerão sob custódia, aguardando julgamento.
Esta iniciativa reforça a postura resiliente da Polícia Civil do Amazonas, apostando no fim da impunidade e na garantia da segurança e do bem-estar dos vulneráveis, conforme disseminado pelas autoridades policiais.
