A investigação sobre a queda trágica de um avião em Rio Branco, no Acre, que resultou na morte de 12 pessoas no último domingo (29), será realizada pelo Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII). O órgão, que faz parte do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizado em Manaus, utilizará técnicas específicas conduzidas por profissionais qualificados e credenciados para coletar e confirmar dados, preservar evidências, verificar danos causados à aeronave e levantar outras informações relevantes para o processo.
O tempo de conclusão das investigações ainda é incerto, como explicou a Aeronáutica: “A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, levando em consideração a complexidade de cada ocorrência e a necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”. O objetivo do CENIPA é investigar as ocorrências aeronáuticas para prevenir a ocorrência de novos acidentes com características semelhantes.
A aeronave acidentada era um voo particular da empresa ART Taxi Aéreo, com destino a Envira, no Amazonas, e decolou de Rio Branco. O avião, modelo Caravan, tinha capacidade para até 14 pessoas e caiu logo após a decolagem. O piloto, copiloto e os 10 passageiros a bordo não sobreviveram ao acidente.
Segundo informações divulgadas pela empresa, o piloto e o copiloto tinham experiência e treinamento, e a aeronave estava em situação regular conforme a Anac. Os corpos das 12 vítimas, entre elas uma criança de 1 ano e 7 meses, foram resgatados carbonizados.
O Instituto Médico Legal recebeu os corpos no início da tarde, e as autoridades trabalham para apurar as causas do acidente. O Governo do Acre manifestou solidariedade às famílias das vítimas e garantiu a estrutura de segurança e saúde no local para evitar novas tragédias decorrentes das chamas que se alastraram rapidamente após a queda. O município de Envira decretou luto oficial de três dias em homenagem às vítimas.