Em uma recente divulgação feita pelo Taste Atlas, conceituado guia online que explora a culinária tradicional mundial, as icônicas frutas do Amazonas, açaí e guaraná, foram notavelmente reconhecidas. Com uma pontuação alcançada, o açaí se posicionou magistralmente na 7ª posição com 4.3 de rating, enquanto o guaraná conquistou a 41ª, marcando 4.2 pontos. Adicionalmente, a jabuticaba, outra joia da flora brasileira oriunda da Mata Atlântica, garantiu o sagrado segundo lugar no pódio do guia, reafirmando o valor inestimável da biodiversidade brasileira.
Sobretudo, no vasto território amazonense, destacam-se Codajás, Presidente Figueiredo, Humaitá, Borba, Carauari, Manicoré, Tapauá, Coari, Nova Olinda do Norte e Anori como os berços do cultivo de açaí, essenciais para alimentar tanto o mercado interno quanto o externo com este precioso fruto. Por outro lado, o guaraná, com suas virtudes energéticas amplamente difundidas, têm em Maués o seu primordial cenário produtivo, seguido por Urucará.
Especificamente, o guaraná se faz presente em diversos produtos comercializados globalmente, destacando-se na formulação de refrigerantes de grandes marcas, como Coca-Cola, que se saisfaz em investir e incentivar a produção local amazonense.
Faz-se importante mencionar que, dentre os municípios realçados pelos dados do Sistema Sepror, dez deles somam forças para contribuir com 65% do fornecimento de açaí, consolidando sua preeminência no cenário produtivo. Em uma notável conquista, o açaí proveniente de Codajás (AM) agregou inestimável valor ao obter o registro de “Indicação Geográfica” pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), alcançando assim status de Indicação de Procedência. Esse marco estreita seu vínculo com outras expressivas cadeias produtivas da Amazônia Ocidental já reconhecidas pelo INPI.
O Taste Atlas enobrece o açaí não só como um alimento fundamental consumido há séculos na Amazônia, mas também ressalta seu peculiar sabor, atraindo um público global e mantendo suas benéficas propriedades nutricionais. Em contrastante continuidade, o guaraná é exaltado por suas raízes indígenas e suas propriedades energéticas únicas, protagonizadas pela guaranina, poderoso composto ávido por sua equivalência química à cafeína.
Com uma imensa riqueza cultural e nutricional, essas frutas não apenas colorem o paladar dos seus consumidores como também alimentam o respeito e a admiração pela diversidade produtiva brasileira.
